O Comitê de Apelação da Fifa decidiu nesta sexta-feira reduzir de sete para quatro anos a suspensão aplicada a Harold Mayne-Nicholls, ex-presidente da Associação de Futebol Profissional do Chile, equivalente à federação de futebol do país.
Ele havia sido punido por tentar obter benefícios dos candidatos a receber as edições de 2018 e 2022 da Copa do Mundo quando exercia a função de inspetor no processo de escolha das sedes. Para o comitê, a punição inicial foi “desproporcional”.
Com a decisão, o chileno poderá voltar a atuar no futebol a partir de julho de 2018. Antes da investigação, Mayne-Nicholls era considerado um possível candidato à sucessão do suíço Joseph Blatter na presidência da Fifa. Seu caso veio à tona em 2014, gerando a punição aplicada no ano passado, por claro conflito de interesse.
O chileno foi punido porque teria pedido favores à candidatura do Catar em 2010. Enquanto inspecionava a estrutura do país, que acabou conquistando o direito de receber a Copa de 2022, ele teria pedido emprego a parentes. Depois afirmara que o Catar era a opção mais arriscada para a Fifa entre cinco candidatos a sediar o Mundial. (As informações do Estadão)
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