sexta-feira, 29 de abril de 2016

GRUPO PROTESTA EM ITAPARICA CONTRA REAJUSTE NA TARIFA DE LANCHAS E FERRY

Um grupo de estudantes protesta na manhã desta sexta-feira (29), no Terminal Hidroviário de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, contra o reajuste nas tarifas de lanchas e ferry boat que entrou em vigor no dia 18. O valor das lanchas passou de R$ 4,60 para R$ 5,30 de segunda a sábado e de R$ 6,10 para R$ 7,10 aos domingos e feriados.

Na travessia do ferry boat, as tarifas de pedestres passaram de R$ 4,30 para R$ 4,80, nos dias úteis, e de R$ 5,60 para R$ 6,40 aos sábados, domingos e feriados. Para automóveis de pequeno porte, a valor foi ajustado de R$ 36 para R$ 42 nos dias úteis e de R$ 51 para R$ 58 aos sábados, domingos e feriados. Já para automóveis de grande porte, a tarifa foi de R$ 46 para R$ 55 nos dias úteis e de R$ 65 para R$ 74 aos sábados, domingos e feriados.

Além das lanchas e do ferry, também sofreu aumento o pedágio, nos trechos da BA-063 e BA-099. A medida foi autorizada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) e faz parte do reajuste anual previsto no contrato de concessão das empresas de transporte.

A Associação dos Estudantes da Ilha de Itaparica, que organiza o protesto, defende a revogação do reajuste no sistema de lanchas e de ferry boat, a criação de carteira de estudante e meia-passagem intermunicipal e a criação de uma carteira de identificação de moradores e trabalhadores permanentes da Ilha de Itaparica, para garantia de acesso diferenciado às embarcações, especialmente nos períodos de grande fluxo turístico.
O grupo também pede melhoria das condições de segurança, acomodação, higiene e atendimento à população.

A assessoria de imprensa da Associação de Transportadores Marítimos (Astramab), responsável pelas lanchas que operam na Travessia Salvador-Mar Grande, destacou que o aumento de preço foi liberado pela Agerba. O reajuste é anual e está previsto no contrato de concessão, segundo a Astramab. A travessia ficou sem reajuste de 2012 a 2015, ainda conforme a associação. O G1 entrou em contato com a Agerba, que ficou de se pronunciar sobre o protesto.

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