A multinacional brasileira Braskem inaugura hoje o Complexo Petroquímico do México, que é resultado de um investimento de US$ 5,2 bilhões da companhia em parceria com a petroquímica mexicana Idesa. Em termos financeiros, trata-se do maior aporte já feito por uma empresa brasileira no exterior. A inauguração do complexo também marca uma nova fase no processo de globalização da petroquímica nascida na Bahia e que ainda mantém aqui um polo petroquímico em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. A ideia é aproveitar as melhores condições do México - menor custo de matéria-prima e maior proximidade geográfica e comercial - para aumentar a presença no mercado dos Estados Unidos, o maior do mundo.
O novo complexo, que foi erguido em área de 200 hectares no estado mexicano de Veracruz, nasce com a expectativa de impulsionar em US$ 1,5 bilhão o faturamento da empresa – a partir do momento em que completar 12 meses de operação. Em 2016, por ser o ano do início da operação - que efetivamente começou de forma total este mês -, o faturamento estimado para a empresa é de US$ 750 milhões. O complexo é em parceria com a petroquímica mexicana Idesa. A Braskem detém 75% do negócio e a Idesa, 25%.
O objetivo da planta em solo mexicano é produzir 1,05 milhão de toneladas de polietileno ao ano. Com a entrada do novo complexo em operação completa, a produção de resinas da Braskem deixará de ser, em sua maioria, feita no mercado brasileiro.
Em 2012, 57% da produção era feita em plantas no Brasil. A partir da entrada do complexo do México no portfólio da companhia, a produção de resinas em solo brasileiro passará a responder por 49% de toda a produção de resinas da empresa. A Braskem, com essa produção adicional no México, passa a ter capacidade de produção de 8,7 milhões de toneladas de resinas termoplásticas, como por exemplo, polietileno, prolipropileno e PVC. (As informações do Correio)
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