terça-feira, 23 de agosto de 2016

INSS INJETA R$ 1 BI NA BAHIA; PAGAMENTO DA 1ª PARCELA DO ABONO PARA APOSENTADOS INICIA QUINTA

A partir dessa quinta, o INSS inicia o pagamento da primeira parte do 13º salário de aposentados e pensionistas. Na Bahia, o abono anual consumirá, aproximadamente, R$ 1 bilhão, distribuído entre 1,9 milhão de idosos beneficiados. A antecipação da gratificação representa uma injeção extra de, R$ 18,2 bilhões na economia do país.

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União do dia 25 de julho. Ao todo, a expectativa é de que 29 milhões de contribuintes recebam o adiantamento. O pagamento acontece em duas parcelas, a primeira em agosto e a segunda a partir de novembro.

Chefe da divisão de benefício do INSS em Salvador, Marcelo Caetano defende que a antecipação é uma forma de ajudar os idosos beneficiários. “Isso nada mais é do que uma permissão do Direito do Trabalho para atender a uma demanda dos aposentados. Assim, conseguimos dar uma oxigenada nas finanças dessas pessoas”, diz.

Ele ressalta, porém, que aqueles idosos que recebem benefícios como o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas) ou a Renda Mensal Vitalícia (RMV) não têm direito ao abono anual. “Estes benefícios são assistenciais, e não contributivos”, esclarece Marcelo Caetano.

Ganhos - Para Nilson Bahia, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados na Bahia, não são só os aposentados que saem ganhando com a antecipação. “Isso não deixa de ser uma estratégia para injetar dinheiro em uma economia com problema de vendas”, diz, para completar: “O pessoal está com muita demanda reprimida, metas que não conseguiram alcançar por causa da atual situação econômica. Com a liberação deste dinheiro, fica mais fácil”.

Apesar disso, ele acredita que o dinheiro será de grande ajuda para os idosos. “A quantia auxilia na compra de medicamentos, alimentos e óculos. Os preços dos remédios e da cesta básica tiveram um aumento considerável. Esse dinheiro é uma espécie de suspiro”, fala. “Por isso mesmo, creio que seja muito raro que isso possa ser destinado a poupanças ou investimentos. Na maioria dos casos, as necessidades básicas ou a quitação de dívidas são prioridades”, complementa. (As informações do Correio)

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