sexta-feira, 23 de setembro de 2016

ATO EM SALVADOR REPUDIA REFORMAS PROPOSTAS POR GOVERNO TEMER

Manifestantes se concentraram na Praça Dois de Julho (Campo Grande), no Centro de Salvador, nesta quinta-feira, 22, devido ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento é contra a provável perda dos direitos trabalhistas e a reforma da previdência proposta pelo governo Temer. De acordo com a organização 80 mil pessoas estão presentes na manifestação, a PM não divulgou estimativa.

O ato conta com apoio dos movimentos Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, além de outras centrais sindicais. Por volta das 17h os manifestantes iniciaram uma caminhada em direção a Praça castro Alves. O grupo é liderado pela ex-presidente Dilma Roussef, o governador do estado Rui Costa e a candidada a prefeitura de Salvador Alice Portugal, que estão na caçamba de uma caminhonete.

Em Salvador, a concentração estava marcada para às 15h. Segundo a Superintendência de Telecomunicação das Polícias Civil e Militar (Stelecom), às 15h40 já estavam presentes no local cerca de 300 pessoas. De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalavdor), a concentração já deixa o trânsito congestionado entre o Garcia, Canela e Campo Grande.

Em nota, a Força Sindical afirmou que "as propostas anunciadas pelo governo, como as reformas da Previdência e da legislação trabalhista, mostram que mais uma vez querem jogar a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores, que não concordam em pagar mais uma dívida que não contraíram".

Pror volta das 18h20, o ato chegou a Praça Castro Alves, onde o presidente da Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), Aurino Pedreira, disse: 'Não, não vamos desistir enquanto esse governo golpista estiver aí. Eles estão colocando o país no processo de exceção. Querem acabar com movimentos sociais, querem prender o presidente Lula".

A ex-presidente falou por quase 30 minutos e comentou sobre a campanha a prefeitura de Salvador " tem gente querendo pongar na obra do metrô" e disse que a prisão de seu ex-ministro da fazenda, Guido Mantega, tem o objetivo de influenciar nas eleições desse ano. (As informações do A Tarde)

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