Pelo sexto trimestre seguido, o Produto Interno Bruto (PIB) do país segue em queda. Segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade econômica brasileira recuou 0,6% no período entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, de janeiro a março. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 1,5 trilhão.
Na comparação com o segundo trimestre de 2015, a variação do PIB também foi negativa, com redução de 3,8% (ver no gráfico). Com isso, o PIB acumula - nos primeiros seis meses do ano - retração de 4,6%, quando comparado ao mesmo período de 2015.
Entre os setores que entram no cálculo do PIB, a agropecuária registrou a maior queda, de 2%, seguida pelos serviços, que recuaram 0,8%. Apenas a indústria, que vinha apresentando resultados seguidamente negativos, teve uma leve alta de 0,3%. Mesmo sem sair ainda da recessão, a boa notícia é que os investimentos também voltaram a crescer, ainda que timidamente. A Formação Bruta de Capital Fixo, como a taxa de investimentos também é conhecida, cresceu 0,4%. Todos os percentuais são em relação ao primeiro trimestre do ano.
“Podemos destacar a queda da agropecuária, influenciada principalmente por culturas com safra nesse semestre e com expectativa de queda no ano, como arroz, milho e soja”, explicou a gerente das Contas Trimestrais do IBGE, Claudia Dionisio. Com exceção do café, que apresentou crescimento na estimativa de produção anual de 11,2%, todas as demais culturas com safra no segundo trimestre registraram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade. (As informações das Agências)
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