Mesmo sem uma promoção, a torcida do Bahia está animada para o principal jogo da Série B: únicos campeões brasileiros no certame, Bahia e Vasco se enfrentam na Fonte Nova no sábado, 3, às 18h30. Até esta quinta-feira, 1º, cerca de 8,5 mil ingressos tinham sido vendidos. Levando em conta sócios com acesso garantido (cerca de 6 mil) e bilhetes corporativos (2 mil), mais de 17 mil bilhetes já foram garantidos.
As entradas estão à venda no site da Fonte Nova, nas bilheterias da Arena, em balcões nos shoppings Da Bahia e Salvador e nas lojas Casa do Tricolor. O valor mais barato é de R$ 15 a meia-entrada para o setor Super Norte.
Na Série B, a média é de 10 mil por jogo. O melhor público foi no último sábado, quando o Tricolor venceu o Paraná diante de 20.925 pessoas. Naquele jogo, o Tricolor colocou à venda ingressos a R$ 10, a meia-entrada, para três setores do estádio.
MGF perto da expulsão - O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, pode ser expulso do quadro de sócios do clube a qualquer momento. Na última terça, 30, a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo aprovou por unanimidade um parecer desfavorável ao antigo dirigente. O parecer vai para a Mesa Diretora, que deve colocar a votação na próxima reunião do Conselho, prevista para a segunda quinzena do mês. MGF deve ser expulso do quadro associativo do clube, no qual aparece como sócio remido (não paga as mensalidades).
Os sete membros da comissão entenderam que MGF cometeu atos danosos ao clube durante sua gestão. O parecer, elaborado por Moacir Fernandes Filho, conselheiro e Juiz de Direito, considera a perda de atletas por não recolhimento de FGTS; pagamento de despesas pessoais do ex-presidente e de sua família com dinheiro do clube; contração de dívidas com empresas ligadas à família de MGF, entre outros assuntos que também fizeram o clube mover processo pedindo o ressarcimento de R$ 44 milhões por parte do ex-dirigente.
A decisão dá continuidade a um longo processo contra Marcelo Filho, que vem desde o início de 2014. Foi ainda na gestão de Fernando Schmidt, a primeira após o ex-presidente ser destituído pela Justiça, que sócios recorreram ao Conselho pedindo a sua expulsão. Segundo o presidente da comissão de ética, o ex-presidente da OAB-BA, Saul Quadros, o processo demorou por conta da 'nebulosidade' por trás da condição de MGF. "A grande dificuldade era que o próprio Bahia não tinha nenhum registro de que ele era sócio. Não aparecia em nenhuma lista. Só a partir da identificação de que ele era sócio de fato foi possível começar a discussão. Se não fosse, a punição não cabia ao conselho, lógico", explicou.
Quadros garantiu que MGF teve direito e apresentou defesa durante a comissão: "Enquanto ele não apresentasse defesa, a comissão não ia continuar. Consideramos algo essencial", disse. A reportagem de A TARDE procurou Marcelo Filho por telefone durante toda a tarde e noite desta quinta, mas não obteve resposta.
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