As obras sacras consideradas mais importantes foram produzidas até o século XVII. Até porque, a partir da segunda metade desse período, boa parte das obras passou a ser produzida em oficinas. Não era mais um artista único que produzia, mas ele com seus pupilos. Com o crescimento do país e a demanda de encomendas, os artistas passaram a necessitar de auxiliares.
“Tinha o escultor famoso que pegava a peça bruta e delineava a escultura. Aí vinham seus ajudantes que iam desbastar. Ele só chegava no fim para dar o toque final. E mãos, braços, anjinhos, aí já eram feitos por auxiliares. Quanto mais única a peça, mais rara e valiosa”, observa José Dirson Argolo. A Bahia ainda mantém muitas obras até antes do século XVIII e XIX. O acervo de arte sacra de Salvador é tido por muitos especialistas como o maior e mais importante do Brasil.
Por ter sido a primeira capital do país, por ter sido a cidade mais rica e importante em boa parte do Brasil colônia, ela pôde trazer do reino o que tinha de melhor. (As informações do Correio)
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