sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

IDA DE IMBASSASAHY À ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS SÓ AVANÇOU APÓS AVAL DE NETO E GEDDEL

O prefeito ACM Neto (DEM) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) tiveram papel decisivo nas negociações que colocaram o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) bem perto da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto. Costurada diretamente pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os passos de Imbassahy rumo à Esplanada dos Ministérios só avançaram após o aval de Neto e Geddel, de acordo com fontes do Palácio Thomé de Souza.

Em conversa reservada com o presidente Michel Temer (PMDB), anteontem, o democrata garantiu que a nomeação do tucano para substituir Geddel na pasta será aprovada sem restrições pela maioria dos líderes da base aliada a Temer na Bahia. Um dos auxiliares mais próximos a Neto afirmou ainda não haver acordo formal para que o PSDB, em contrapartida, desista da candidatura própria à presidência da Câmara, mas avaliou que o apoio da sigla à reeleição de Maia será um processo natural.

A volta do pastor - Se confirmada, a nomeação de Antonio Imbassahy abre espaço para o retorno do Pastor Luciano Braga (PMB) à Câmara. A princípio, a vaga de Imbassahy ficaria para o primeiro suplente da coligação formada em 2014 por DEM, PMDB, PSDB e mais cinco partidos. No caso, Luiz Argôlo (SD). Entretanto, o ex-deputado federal, condenado a 11 anos de cadeia por envolvimento no esquema investigado pela Lava Jato, cumpre atualmente prisão em regime fechado. O que o impede de ocupar o lugar do tucano.

Com isso, o segundo suplente, à época filiado ao DEM, herdará o mandato. Pelo mesmo motivo, Braga substituiu o deputado federal Irmão Lázaro (PSC), que pediu licença da Câmara para assumir a Secretaria de Relações Institucionais na prefeitura de Salvador, onde permaneceu do começo de abril ao fim de outubro deste ano. (As informações do Correio)

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