Adriana Ferreira de Almeida, conhecida como a viúva da Mega-Sena, teve a prisão revogada pelo juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, titular da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito. Ela foi condenada na semana passada a 20 anos de prisão acusada da morte do marido, René Senna, em 2007. Com a sentença, ela deve deixar nesta terça-feira a cadeia pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
No pedido de revogação, a defesa alega que Adriana possui residência fixa e que sua permanência fora da cadeia não atrapalharia a apuração criminal. A defesa já havia anunciado que iria entrar com recurso para que Adriana aguardar novo julgamento em liberdade.
O crime aconteceu em 2007, dois anos após a vítima ter ganhado o prêmio da Mega-Sena. Em 2011, Adriana foi inocentada, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça em 2014 depois que o motorista Otávio dos Santos Pereira, genro de Renné, denunciou a quebra de incomunicabilidade entre dois jurados.
Os assassinos do milionário foram identificados como Anderson de Souza e Ednei Pereira, ex-seguranças da vítima e que teriam sido contratados por Adriana. Eles foram condenados a 18 anos de prisão cada, em 2009. O relacionamento entre Renné e Adrina, 25 anos mais nova do que ele, começou em 2005, pouco depois que ele foi sorteado.
De acordo com pessoas próximas, o homem tentava se aproximar dela antes, mas só conseguiu engatar o romance após conquistar o prêmio. Renné chegou a colocar Adriana como herdeira em seu testamento. Os dois moravam em uma fazenda que na época estava avaliada em R$ 9 milhões. (As informações do Correio)
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