Em uma partida de baixo nível técnico, com poucos lances de perigo e marcada pelo fim da invencibilidade da zaga Tricolor em jogos oficiais em 2017, o Bahia fez valer a melhor qualidade de seu elenco e o mando de campo para bater a Juazeirense por 2 a 1, ontem à tarde, em Pituaçu.
Com o resultado, a equipe da capital pulou para a 2ª colocação, se aproveitando do empate entre Flamengo e Fluminense de Feira, em 1 a 1, em Guanambi. Com 10 pontos na tabela em quatro jogos, o Tricolor tem a sua frente apenas o Vitória, que bateu o Bahia de Feira por 1 a 0, fora de casa, indo a 12 pontos.
O próximo compromisso do Bahia é justamente contra o Fluminense, em Feira de Santana, na quarta-feira, às 21h45, pela 6ª rodada do Baianão. A tendência é que o Tricolor atue novamente com um time de reservas, já que no sábado a equipe tem um difícil e decisivo jogo contra o Paraná, em Curitiba, pela 2ª fase da Copa do Brasil.
O jogo - O Bahia começou o jogo cheio de surpresas na escalação. Cotados para ficar no banco de reservas, os meias Régis e Renato Cajá iniciaram a partida como titulares, com Régis atuando mais à frente, ao lado de Gustavo e do jovem Kaynan no ataque. Mudam as peças, mas não a estratégia. Contra a Juazeirense, o Tricolor usou o mesmo repertório de sempre para dominar a partida: marcou o adversário em sua saída de bola, por pressão, e se apoiou em um paciente jogo de passes no meio-campo, cruzamentos à área e lances de bola parada.
Apesar de ter sido melhor em campo em toda a partida, o Bahia teve muitas dificuldades de criar oportunidades claras de gol. Em parte pela pouca produtividade de Cajá e Régis, que pouco se encontraram em campo, mas também pela cada vez pior condição do gramado de Pituaçu, castigado pela manutenção insuficiente para a grande quantidade de eventos recebida pelo estádio neste início de ano. Sem ser incomodado pela Juazeirense, o Esquadrão só abriu o placar aos 45 do 1º tempo, com um gol de cabeça de Gustavo após cobrança de falta da intermediária de Cajá.
Com a vantagem no placar e o amplo domínio das ações, o 2º tempo tinha tudo para ser tranquilo para o Bahia, mas não foi. Logo no início, aos 5 minutos, o lateral Nem fez um cruzamento da direita e a bola bateu no braço de Juninho, dentro da área, quando ele tentava tirá-lo da bola. O árbitro interpretou o lance como pênalti e aos 6, com um chute forte e rasteiro, o próprio Nem deu fim à invencibilidade da zaga tricolor na temporada, sem chances para Anderson.
Após o gol, o Bahia se descontrolou um pouco e ficou um bom tempo sem chegar à área adversária. O técnico Guto Ferreira sentiu a queda de rendimento e sacou o sempre afoito Kaynan, para a entrada de Zé Rafael, e mais tarde trocou Cajá por Mário, voltando Régis para o meio-campo. O time melhorou, mas não o suficiente para estabelecer uma pressão sobre a Juazeirense.
Com o Bahia sob vaias da torcida, o jogo se encaminhava para um empate e para o fim da sequência de triunfos seguidos do Tricolor como mandante, iniciada ainda na Série B. Mas novamente numa bola parada, em falta na linha de fundo, pela esquerda, o Esquadrão conseguiu a vitória, sua 13ª consecutiva. Aos 37, Juninho cruzou forte e rasteiro e Mário, sozinho na pequena área, só teve o trabalho de tocar para o gol. (As informações do A Tarde)
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