Um adolescente de 17 anos é apontado pela polícia como um dos três envolvidos em uma troca de tiros com um policial militar, durante a investida do trio aos passageiros de um ônibus intermunicipal na noite de domingo, 28. Tanto o adolescente, quanto o PM foram baleados no confronto. O jovem foi apreendido ao buscar atendimento no Hospital Geral do Estado (HGE), onde afirmou ter sido vítima de uma bala perdida. No entanto, acabou reconhecido pelo PM baleado, o soldado Elielson Nascimento de Souza, que é lotado na 52ª CIPM (Lauro de Freitas).
O reconhecimento foi feito por fotografia, uma vez que o PM foi levado ao Hospital do Subúrbio (HS) em função de ter sido baleado no ombro e na virilha direitos. O crime foi cometido por volta das 19h30, quando o ônibus da empresa Santana, que fazia a linha Salvador/ Feira de Santana, passava no viaduto de acesso à BR-324, próximo ao shopping Bela Vista.
'Ragiu e trocou tiros' - O soldado havia saído do trabalho e, como de costume, pegou o ônibus para casa no Terminal Rodoviário de Salvador, em Pernambués. O veículo seguia para Feira de Santana e, nas proximidades do shopping Bela Vista, os suspeitos anunciaram o assalto.
“Ele reagiu e trocou tiros com os suspeitos. Eram três a princípio. Estamos trabalhando para localizar os demais”, afirmou o major Fabrício de Oliveira, comandante da 52ª CIPM. De acordo com ele, nenhum outro suspeito havia sido localizado até o final da tarde desta segunda. O PM não corre risco de morte. Em nota, a Polícia Militar informou que ele “está medicado e consciente, mas está sendo submetido a exames”.
Mãe mentiu para livrar o filho - O adolescente foi levado ao hospital pela mãe. De acordo com policiais do posto da Polícia Civil do HGE, a mulher mentiu ao informar o nome do filho no posto da polícia. Em vez de informar o nome do filho baleado, ela deu o nome do filho de 13 anos que, até então, não tem nada a ver com o crime.
Ele foi submetido a cirurgia e estava internado na UTI. Não há informações se os suspeitos conseguiram roubar pertences dos passageiros. O caso é investigado pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), cujo delegado titular em exercício não foi localizado pela reportagem. (As informações do A Tarde)
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