O setor industrial representa 21% do PIB estadual e gera uma riqueza anual de R$ 41,1 bilhões, paga os melhores salários da Bahia, além de corresponder a 75% das exportações e 60% da arrecadação estadual. Esses resultados foram comemorados na noite desta quinta-feira (25) em solenidade promovida pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) para comemorar o dia nacional da indústria.
A programação incluiu lançamento do livro "Indústria na Bahia: um olhar sob sua história", estreia da exposição sobre o desenvolvimento da manufatura regional e entrega da Agenda Lesgislativa Industrial.
“Celebrar esse dia percorrendo a cronologia do desenvolvimento industrial na Bahia nos mostra o quanto já alcançamos, e mais ainda, o que precisamos alcançar, sobretudo para sobreviver nesse novo contexto econômico e para acompanhar os avanços tecnológicos”, afirma Ricardo Alban, presidente da Fieb.
O presidente ainda fez questão de sinalizar que a data é, antes de tudo, uma homenagem, aos trabalhadores que se empenham todos os dias nas indústrias para produzir produtos de qualidade e comentou sobre a crise política e econômica do país. “São situações pontuais que podem mudar a trajetória da Bahia e do Brasil. Precisamos nos preocupar em não perder mais tempo e responder a isso o mais rápido possível, com diálogo, trabalho em conjunto, capacitação e proatividade”, contou.
O evento contou com a presença de empresários, funcionários e políticos. O secretário municipal de desenvolvimento e urbanismo, Guilherme Cortizo, foi representar o prefeito ACM Neto e ressaltou a importância da parceria entre a federação e a prefeitura. “Na próxima segunda-feira vamos apresentar um novo plano econômico para a cidade. Esse plano começou a ser formulado após reunião com a Fieb e isso mostra o quanto é importante solidificar essa parceria, pois neste cenário, a indústria é um porto seguro para o povo baiano”, destacou.
Já o secretário de desenvolvimento econômico do estado, Jacques Wagner, que foi representar o governador Rui Costa, ressaltou a dedicação dos industriários no enfrentamento da crise. “Esse é talvez o dia da indústria mais angustiante em anos, por conta das crises que estamos enfrentando. Ser industriário nessa situação é como um ato heroísmo. Não é um momento para discursos de palanque, é hora de dialogar para superarmos juntos esse momento”, discursou.
Lançamento do livro - Como parte da programação, o autor Daniel Rebouças realizou o pré-lançamento do livro ilustrado "Indústria na Bahia: um olhar sobre sua história", que retoma a trajetória do processo de industrialização do estado até a implantação do Polo Petroquímico de Camaçari, em 1978.
O trabalho é resultado de 4 anos de pesquisa em arquivos públicos e particulares nacionais e internacionais e mostra o impacto das indústrias baianas na Revolução Industrial, com destaque para a produção de tecidos, açúcar e charuto, além de enfatizar a importância da chegada do petróleo e da eletricidade para alavancar as indústrias baianas. (As informações do Correio)
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