A Polícia Civil investiga uma denúncia de supostas irregularidades na prestação de contas e desvio de verbas pública e privada doadas ao bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhy.
Fundada há 65 anos, a entidade é alvo de uma investigação da 1ª Delegacia Territorial (Barris) provocada pelo ex-membro do conselho fiscal da entidade, Raimundo Guerreiro, que identificou supostas inconsistências nas finanças entre 2012 e 2014.
Associado à entidade há cerca de 30 anos, Guerreiro apresentou para A TARDE um relatório elaborado por um técnico em contabilidade dos Filhos de Gandhy com base em documentos do bloco. O material aponta distorções de valores nas contas apresentadas pelo conselho fiscal.
O documento se refere à prestação de contas do ano de 2012, que deveria ter ocorrido em maio de 2013, conforme o estatuto do bloco, mas só veio a ocorrer em março deste ano. "Mesmo com ressalvas, as contas foram aprovadas pelo conselho atual", destacou.
O presidente em exercício do Filhos de Gandhy, José Francisco Ferreira Lima, disse que não vai prestar "nenhuma declaração" sobre as acusações feitas por Guerreiro. (As informações do A Tarde)
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