quinta-feira, 27 de novembro de 2014

NOVOS MINISTROS DO PLANEJAMENTO E DA FAZENDA SERÃO ANUNCIADOS HOJE

Depois de semanas de expectativa do mercado, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar oficialmente nesta quinta-feira (27) os novos ministros da área econômica do governo. A pasta da Fazenda será ocupada pelo ex-secretário do Tesouro Nacional Joaquim Levy, que estava no Bradesco Asset Management. Já o Ministério do Planejamento ficará sob a chefia do ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. A confirmação do anúncio foi feita ontem pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann.

Segundo o porta-voz da Presidência, não há “previsão de posse de nenhum ministro” nos próximos dias. Levy e Barbosa trabalharão em uma equipe de transição, junto com os atuais titulares das pastas, Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento). Segundo O Estado de S.Paulo, Dilma se reuniu anteontem com Levy, para discutir um pacote capaz de resgatar a credibilidade fiscal do governo. A indicação de Levy já havia vazado na última sexta-feira. Na ocasião, fontes do governo também informaram que Barbosa assumiria o Planejamento e que o senador Armando Monteiro (PTB-PE) ficaria com a pasta do Desenvolvimento, substituindo Mauro Borges.

A provável escolha de Levy agradou o mercado, que reagiu no mesmo dia, levando a Bolsa à maior alta em três anos. Especialista em contas públicas, Levy foi chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento na gestão Fernando Henrique Cardoso. No governo Lula, passou a secretário do Tesouro, cargo que deixou, três anos depois, para assumir a vice-presidência de Finanças do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Atualmente, comanda o Bradesco Asset Management. Já Barbosa tem perfil desenvolvimentista.

Próximo a Dilma, trabalhou na cúpula do Ministério da Fazenda de 2006 a 2013. O economista ajudou a elaborar as medidas que o governo Lula adotou para combater a crise internacional de 2008, e é um dos autores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida. A presidente também decidiu manter Alexandre Tombini no comando do Banco Central. (As informações do Estadão)

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