Depois de cinco meses seguidos registrando déficit primário, as contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) fecharam no azul em outubro, saldo de R$ 4,1 bilhões. O resultado, porém, é o mais baixo para o mês desde 2002.
No acumulado do ano, o déficit é de R$ 11,6 bilhões, o que significa que o governo terá de economizar R$ 21,7 bilhões em novembro e dezembro para cumprir a meta de R$ 10,1 bilhões estabelecida no último relatório de avaliação de receitas e despesas, divulgado na semana passada.
Apesar do fraco desempenho, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que a meta deve ser cumprida considerando que o saldo está positivo em R$ 31,9 bilhões no acumulado de 12 meses.
Ele informou que a previsão de ingresso de dividendos das estatais caiu de R$ 25,4 bilhões para R$ 18,539 bilhões e a estimativa de receitas com concessões foi reduzida de R$ 15,4 bilhões para R$ 7,2 bilhões. O governo considerou ainda o ingresso de R$ 2 bilhões referentes à cessão onerosa para a Petrobras de quatro áreas de exploração do pré-sal. (As informações do G1)
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