Na última semana, quando esteve reunido com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, que acumula a função de secretário-geral do PR, o governador Rui Costa foi questionado em relação ao espaço que daria ao partido na gestão estadual, segundo informações do presidente da sigla aqui no estado, o deputado federal João Bacelar. Rui pediu a Rodrigues uma semana para resolver o assunto, o prazo termina amanhã, mas até agora, nada, diz Bacelar. “Nós acreditamos que já passou da hora de bater o martelo em relação a esse assunto. Depois de todo esse tempo, se não dá uma posição é porque não tem interesse em nossa participação”, diz. Direto, o deputado lembra do apoio que o partido deu para a eleição de Rui Costa, com tempo de tevê e a mobilização dos candidatos. Ele diz que após a sexta-feira, o caminho é reunir as bancadas estadual e federal do partido no estado para decidir o que fazer em relação ao assunto.
O secretário de Relações Institucionais do estado, Josias Gomes, diz que o problema do PR será resolvido o quanto antes. Ex-presidente do PT na Bahia, o secretário afirma compreender o presidente do PR. “Ele está no papel dele. Tem que buscar o melhor espaço possível mesmo. E o PR é um partido muito importante para nós. Acontece que eles demoraram muito por conta de problemas internos e os espaços diminuíram”, explica Gomes. Em resumo, o partido vai ter que se acomodar em cargos do segundo escalão.
João Bacelar reconhece que o PR perdeu o momento com a disputa interna pelo controle da sigla entre ele e o ex-presidente estadual, o deputado José Rocha. Mas não abre mão de um espaço “proporcional” à importância da agremiação. “Temos tempo de tevê, bancadas e votos. Em Brasília, cuidamos do Ministério dos Transportes e queremos algo que tenha sinergia aqui”, diz. No ano passado, antes da briga entre os dois caciques locais, o partido tinha a Secretaria do Turismo e duas diretorias na Conder. (AS informações do Correio)
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