Aliados muito próximos ao prefeito ACM Neto (DEM) classificaram como “improvável” uma eventual migração do democrata para o PMDB até agosto, noticiada ontem pela Folha de S.Paulo. A avaliação parte de dois sinais dados por Neto logo após as especulações pipocarem na imprensa. Uma delas foi a declaração do prefeito durante a cerimônia de sanção da lei que alterou o cálculo da outorga onerosa, no Palácio Thomé de Sousa. “A lei me dá até o final de setembro para tomar uma decisão. Eu não tenho nenhuma pressa em antecipar. Estou muito bem onde estou, com o meu partido, meus amigos, meus parceiros. Qualquer decisão sobre mudança partidária terá que ser construída com todas as pessoas que estão ao meu lado, não pensando em meu interesse”, afirmou.
A segunda, mais indireta, revela mudança no tom do prefeito em relação ao governo Dilma Rousseff. Ao cobrar publicamente verbas federais para reparar danos causados pelas chuvas, deixou a polidez de lado e usou uma dureza incompatível para quem está a caminho de um partido da base do Planalto. Disse que, de Brasília, só recebeu promessas não cumpridas. Dinheiro, nada. (As informações do Correio)
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