Com o noticiário voltado à denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou despercebida a aprovação, pela CPI do BNDES, de dois requerimentos indigestos para os governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT). De autoria do deputado baiano João Gualberto (PSDB), ambos miram negócios até hoje mal explicados pelo Planalto. Um deles solicita acesso às operações do banco com o Grupo OGX, controlado pelo empresário Eike Batista.
No total, os empréstimos concedidos pelo BNDES para a holding somavam cerca de R$ 6 bilhões em 2013, quando Eike entrou em declínio e sua fortuna virou pó de uma hora para outra. A oposição desconfia de que os aportes de recursos públicos, autorizados sem as garantias usuais em negócios dessa monta, escondam mais um esquema de corrupção. Gualberto emplacou também um requerimento para vasculhar financiamentos ao setor de exportações na Argentina. Neste caso, o alvo é o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), ex-ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, pasta à qual o BNES é subordinado. (as informações do Correio)
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