A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil subiu de 6,9%, em junho, para 7,5% em julho, o sétimo avanço consecutivo e o maior patamar para o mês desde 2009, quando atingiu 8%. Na comparação com julho do ano passado, o número de desempregados no país subiu 2,6 pontos percentuais ao passar de 4,9% para 7,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda na comparação anual, a Região Metropolitana de Salvador foi, entre as seis regiões pesquisadas, a que apresentou a maior alta na taxa de desocupação, de 8,9%, em julho de 2014, para 12,3% no mês passado. No conjunto das regiões analisadas, a população desocupada (que está procurando trabalho) atingiu 1,8 milhão de pessoas, aumento de 9,4% frente a junho e de 56% na comparação com julho de 2014. Já a população ocupada ficou estatisticamente estável – em 22,8 milhões de pessoas – em ambas as comparações.
O movimento indica que muitos brasileiros que não trabalhavam nem procuravam trabalho passaram a disputar vagas com quem já estava no mercado. “É uma procura crescente de trabalho que está sendo influenciada por pessoas que estão perdendo o trabalho e também influenciada por pessoas que antes estavam na chamada população inativa e passam a ser desocupados”, disse Adriana Beringuy, técnica do IBGE.
O instituto apontou estabilidade da população ocupada por grupamento de atividades, porém, mostrou queda de 4,2% na construção e de 5,2% na indústria. No setor de educação, saúde e administração pública, houve aumento de 4,2% na população ocupada.
Acompanhando a oferta menor de trabalho, os salários também diminuíram. O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 2.170,70 – praticamente sem variação frente a junho. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano anterior houve recuo de 2,4% – a sexta queda mensal seguida. (As informações do G1)
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