O aumento expressivo do número de casos de microcefalia no Brasil motivou o Ministério da Saúde (MS) a decretar, no último dia 11, estado de emergência nacional na saúde. Segundo dados do último levantamento divulgado pelo MS, treze estados registraram a ocorrência da doença, caracterizada pela má formação do crânio do recém-nascido, totalizando 1.248 casos. Destes, apenas 29, fora da região Nordeste.
O ranking de registros no país é liderado pelo estado de Pernambuco, com 646 casos, em seguida estão a Paraíba (248), Rio Grande do Norte (79), Sergipe (77), Alagoas (59), Bahia (37), Piauí (36), Ceará (25), Rio de Janeiro (13), Tocantins (12), Maranhão (12), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1).
No sábado, dia 28, o MS confirmou que a epidemia de microcefalia no país está relacionada ao zika vírus, que apareceu este ano no Brasil e é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya. Mas, outros fatores também podem ser responsáveis pelo problema. Segundo a neuropediatra Margarida de Pontes, do Hapvida, a microcefalia pode ser genética, encontrada em algumas síndromes, ou secundárias, provocadas por causas infecciosas durante o período de gestação, a exemplo da rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose. (As informações do Correio)
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