O Bayern de Munique comunicou, no último domingo, que Pep Guardiola deixará o clube após o fim da temporada e Carlo Ancelotti será seu substituto. Muitos elogiaram a atitude do treinador e dos Bávaros, já que as especulações sobre o futuro da equipe não irão mais existir. No entanto, alguns, como o técnico Arsène Wenger, não gostaram nada desta decisão.
"Pessoalmente, não gosto do fato de treinadores avisarem tão cedo que deixarão o clube, porque isso não é necessariamente bom para seu próprio time, nem para os treinadores que estão passando por dificuldades em suas equipes, por causa das especulações", opinou o francês.
Wenger se refere aos boatos de que Guardiola irá "tomar" os lugares de Manuel Pellegrini ou Louis van Gaal nos rivais de Manchester: City e United. O treinador, porém, também é só elogios ao espanhol. Não pelo seu currículo invejável, mas por sua forma de ver o jogo.
"Ele é um treinador da melhor qualidade, ninguém contesta isso. Não tanto por aquilo que já conquistou, porque o Bayern já ganhava antes dele e o Barcelona segue ganhando hoje após sua saída. Mas pela atitude positiva que ele tem em relação ao jogo e pelo fato de fazer suas equipes jogarem um bom futebol. Eu respeito muito isso", afirmou.
Por fim, Wenger, que está no futebol inglês há 20 temporadas, falou sobre a possibilidade de ter Guardiola na Premier League. Ele, apesar de ser estrangeiro, acredita que o excesso deles pode ser ruim para o país.
"Queremos que essa liga seja a melhor do mundo. E também queremos encontrar o equilíbrio certo. A Premier League quer os melhores do mundo, mas você precisa de 40 ou 50% de técnicos estrangeiros, sem deixar de dar chances aos técnicos locais, como Eddie Howe, do Bournemouth. Não queremos que a competição se torne exclusiva para treinadores estrangeiros, ainda que eu seja um deles. Trazemos ideias diferentes, mas você também precisa ter a cultura local", concluiu. (As informações do G1)
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