Os trabalhos na Câmara dos Deputados devem parar enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não analisar o embargo infringente que a Casa deve impetrar por conta da decisão da Corte de anular a eleição secreta da chapa alternativa da comissão especial do impeachment. A previsão é do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) à coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde.
“Se a decisão do STF serve para essa comissão, servirá para as demais, ou seja, vai paralisar o Congresso e arrastar a crise política por mais tempo”, avaliou. Ainda de acordo com a coluna, parte dos parlamentares estranhou a proibição do voto secreto. “Não coloco em dúvida a isenção dos ministros do STF, mas tenho o direito de pensar diferente. A única votação aberta no Congresso é para cassação de parlamentar. Veja que até a confirmação dos nomes dos ministros do Supremo é secreta”.
Segundo Tempo Presente, Lúcio não pretende disputar a liderança do partido em fevereiro – na última eleição, perdeu por um voto para Leonardo Picciani (RJ), contra quem os peemedebistas pretendem lançar um nome de Minas Gerais.
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