O secretário da Mobilidade, Fábio Mota, afirmou que não seguir os horários determinados pode gerar impacto na tarifa para os consórcios ou a suspensão da concessão, já que é considerado quebra do acordo com a prefeitura. Ele garante que a pasta tem sido rigorosa com as empresas, para reduzir as reclamações da população, como no caso da queima de horário, principal motivo das autuações registradas pelo Centro de Controle Operacional (CCO). A infração é considerada falha grave ou categoria D, cuja multa é de R$ 600 para cada situação comprovada.
Apesar disso, o problema persiste. “Trabalho há três anos no Bonfim e sempre pegava o carro às 5h20 para ir trabalhar, mas há alguns meses esse horário deixou de existir e o ônibus agora não tem mais horário certo para sair. Às vezes, espero 40 minutos”, contou a vendedora Graça Pereira.
De acordo com a assessoria da Semob, as multas são categorizadas em A, B, C e D, variando as multas entre R$ 30, R$ 60, R$ 300 e R$ 600. As empresas têm 30 dias para apresentar uma justificativa depois de serem notificadas. Mota lembra que o cidadão também pode ajudar na fiscalização. “Quando um cidadão informa que um ônibus X não parou em um ponto, verificamos na tela do CCO e, se comprovado, notificamos a empresa”, explicou.
O diretor do Setps Jorge Castro informou que dependendo da demanda, o rodoviário também pode ser penalizado pela irresponsabilidade. “É preciso verificar a situação, mas quem é responsável pelo veículo é quem o conduz. Quando um rodoviário comete uma irregularidade, ele é advertido pela empresa e pode ser multado pelos agentes de trânsito”, afirmou. Segundo ele, cerca de 9,5 mil rodoviários trabalham no sistema de transporte de Salvador. (As informações do Correio)
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