O número de notificações chega a 82 este ano, em Salvador, de casos de microcefalia — má-formação do crânio em recém-nascidos que pode levar a sequela que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), está relacionada ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O dado é do último boletim elaborado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância à Saúde da prefeitura de Salvador, fechado anteontem e que deve ser divulgado na próxima segunda-feira.
Para as atuais 36 mil gestantes da capital, 2016 pode começar com um alerta: a previsão é de que haja um aumento significativo de casos suspeitos da doença, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Isso porque, em janeiro, completam nove meses que Salvador teve uma epidemia de zika de vírus, que começou em abril e seguiu, em decréscimo, até o mês de julho.
A rede municipal de saúde está preparando uma operação de diagnóstico dos casos que inclui priorização no atendimento, busca ativa por paciente e a instalação de um call center.
“É preocupante a situação. Houve uma evolução significativa (de suspeitas) nos últimos 30 dias. O histórico, antes disso, é de uma média de sete ou oito notificações por ano”, afirma o secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues. Este novo boletim semanal, com as 82 suspeitas acumuladas no ano, apresenta um crescimento de 18,8% em relação ao divulgado pelo município na segunda, com 69 notificações. (As informações do Correio)
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