O cantor Zeca Pagodinho foi condenado, nesta terça-feira (1º), a três anos de detenção em regime aberto por fraude em contratos de shows da 15ª Expoagro, em 2008, e para o aniversário de Brasília. Segundo informações do Ministério Público de Brasília, Zeca teve a pena convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa. A justiça ainda não definiu o valor da multa. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF), houve superfaturamento nas contratações dos dois shows.
O pagamento do cachê de Zeca na apresentação da 15ª Expoagro foi de R$ 170 mil. Já em shows realizados meses antes, os custos chegaram a cerca de R$ 200 mil pelo cachê artístico e outros serviços. Em nota enviada ao site 'Ego', o advogado do cantor, Bernardo Botelho Pereira de Vasconcelos, afirmou que ele "não teve qualquer participação ou ingerência no processo administrativo que entendeu ser necessária licitação para a sua contratação".
Ainda na nota, Vasconcelos afirmou que a condenação é injusta e espera que a decisão seja revista no recurso ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF).
Condenados - Outras quatro pessoas estão envolvidas no caso. César Augusto Gonçalves, Ivan Valadares de Castro e Luiz Bandeira da Rocha Filho, ex-ocupantes de cargos em comissão na Brasiliatur (empresa responsável na época pela contratação dos shows), também foram condenados a 4 anos e 8 meses de detenção em regime semiaberto e ao pagamento de multa no valor de 2% dos dois contratos.
Aldeyr do Carmo Cantuares, representante da empresa Star Comércio, Locação e Serviços Gerais Ltda., recebeu condenação de 3 anos e 6 meses de detenção em regime aberto e a pagamento de multa no valor de 2% dos dois contratos. (As informações do G1)
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