sábado, 23 de janeiro de 2016

PROJETO PREVÊ R$ 19 MI PARA INFRAESTRUTURA NA BAHIA

Ainda esperando receber R$ 7 bilhões do governo federal em pagamentos atrasados no País, as empresas do setor de construção civil aguardam a definição de novas obras de infraestrutura na Bahia por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Em Salvador, a prioridade para os construtores é o investimento em abastecimento de água e esgotamento sanitário, como o projeto de adensamento das redes em seis bairros (Pero Vaz, Mussurunga, Boca da Mata de Valéria, Nova Canaã, Arraial do Cabula e Santo Antonio Além do Carmo) que já passou por licitação, com orçamento de R$ 19 milhões, mas ainda aguarda liberação do Ministério das Cidades.

"Nós defendemos que aconteçam as duas coisas. O pagamento dos atrasados e novas obras de infraestrutura que movam o setor", afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon), Carlos Henrique Passos.

As declarações de Passos seguem o anúncio feito recentemente pela presidente Dilma Rousseff, de que um novo PAC seria anunciado este ano. Logo depois, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou que o setor ainda aguarda R$ 7 bilhões em pagamentos atrasados. O que não reduz o interesse das empreiteiras por novas contratações.

"Somos a favor de uma solução que contemple o pagamento dos atrasados e novas contratações", ratifica o presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Marcado Imobiliário (Ademi), Luciano Muricy. Ele é um dos defensores de que é necessário ampliar a rede de água e esgoto sobretudo ao longo das novas intervenções viárias, como a Linha Azul e a Linha Vermelha, que vão ligar a orla marítima ao subúrbio. Estima-se que há terrenos nessas áreas que poderiam ser aproveitados para o MCMV.

Para Passos, as obras em infraestrutura, como saneamento básico e fornecimento de água, também são fundamentais para o avanço do programa Minha Casa Minha Vida em Salvador. "É inviável para as empresas incluir obras de saneamento nos projetos de habitação. Esse é um trabalho que deve ser feito pelo governo", afirma. (As informações do A Tarde)

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