Presente no desfile cívico de celebração do Dois de Julho, o deputado federal Arthur Maia (PPS), minimizou os resultados das recentes pesquisas de popularidade do governo Michel Temer, feitas pelo Ibope/CNI (veja aqui) e divulgadas na manhã da última sexta-feira (1). “Nós sabíamos que o presidente Temer teria dificuldade no começo em relação às pesquisas. Isso nunca foi segredo. Até porque antes do impeachment já havia pesquisas indicando a baixa popularidade do Michel Temer. Entretanto, quando se faz uma comparação entre os números que Michel Temer tem hoje e os números que Dilma tinha antes, nós temos uma vantagem extraordinária”, comparou o parlamentar.
O deputado considerou como “menor que zero” a possibilidade de Dilma Rousseff retornar o posto de Presidente da República, afirmando que seria uma “hecatombe nacional” caso o impeachment não fosse confirmado. “É uma questão de responsabilidade. A perícia do senado comprovou o crime. O fato de um dos crimes ter se colocado como omissão, e não como ação, pode até se querer discutir, mas em relação a outras questões, foi comprovado e caracterizado como crime de responsabilidade. Eu não tenho dúvidas de que a Dilma será definitivamente afastada”, afirmou Maia. O parlamentar ainda falou sobre a situação da presidência da Câmara de Deputados Federais, que atualmente está sob o comando de Waldir Maranhão (PP).
“Pessoalmente, como líder do governo, eu vou participar desse processo discutindo com o governo Michel Temer a possibilidade a viabilidade de uma candidatura que possa fazer essa sucessão. (...) Um candidato que tenha ficha limpa, que tenha condição de agregar no congresso nacional e que seja de um partido da base. E que seja um paramentar que tenha uma história que lhe de estatura [sic] para ser presidente”, disse ele – acrescentando que atualmente, apesar do posto ser ocupado pelo deputado maranhense, ele “não sabe a quem se dirigir pra tratar da titularidade da casa”. (As informações do BN)
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