Custou caro à equipe do Grêmio a entrada de Carol Portaluppi na Arena do clube após o apito final da segunda partida da semifinal, da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro. Nesta quarta-feira (16), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu pela perda do mando de campo do tricolor gaúcho no segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, no dia 30 de novembro.
Carol, que é filha do técnico Renato Gaúcho, foi chamada pelo pai nos minutos finais da partida que marcou a classificação gremista para a final. Ela estava no túnel da zona mista da Arena e foi levada ao campo por um segurança, onde permaneceu no banco de reservas até o apito final.
Decretado o final do jogo, ela deu um abraço no pai à beira do campo e registrou a festa da torcida e dos jogadores. O árbitro do jogo, Thiago Duarte Peixoto, relatou o incidente na súmula. Segundo Peixoto, o quarto árbitro, Francisco Neto, e o delegado da partida, Nilson de Souza, o avisaram que o técnico chamou a filha para entrar no gramado antes do apito final.
Assim, o Grêmio foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por deixar de prevenir e reprimir invasão de campo ou local da disputa do evento. Segundo a legislação, havendo culpabilidade, a pena prevista é multa de R$ 100 a R$ 100 mil.
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