Todos os 71 mortos na queda do avião da Chapecoense, na madrugada desta terça-feira (29), foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Medellín. As vítimas brasileiras passarão agora por um tratamento para que sejam transportadas até o Brasil. A expectativa é de que os corpos comecem a chegar na nesta sexta-feira (2). Uma força-tarefa com funcionários da embaixada brasileira em Bogotá e do Itamaraty está na Colômbia para ajudar as famílias nos trâmites burocráticos.
Agentes da Polícia Federal também estão no país vizinho. Eles levaram dados biométricos das vítimas para auxiliar na identificação. Ontem, a Chapecoense definiu um velório coletivo será realizado na Arena Condá. São esperados mais de 100 mil pessoas. Logo após a cerimônia, as famílias ficarão livres para levar os corpos para os seus estados de origem.
A aeronave da empresa boliviana Lamia caiu na região conhecida como Cerro Gordo, entre as cidades de La Ceja e La Unión, próximo a cidade de Medellín, destino final da delegação, que seguia para a disputa da primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. 79 pessoas estavam a bordo do avião. Apenas seis sobreviveram.
De acordo com autoridades colombianas, o avião da Lamia estava totalmente sem combustível no momento da queda. A aeronave, que saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, sumiu do radar por volta das 22h (horário da Colômbia). Pouco antes, o piloto havia pedido emergência para a torre de controle e avisou que estava tendo uma pane elétrica. Um piloto da Avianca, que estava próximo ao avião da Chapecoense, contou que ouviu a conversa e relatou o drama do piloto.
"Podemos afirmar claramente que a aeronave não tinha combustível no momento do impacto", disse Freddy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Colômbia. Em imagens feitas por um helicóptero foi possível constatar que o avião bateu em um morro e perdeu a asa antes de chegar ao solo.
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