sábado, 25 de março de 2017

CAJÁ E CLUBE FAZEM ACORDO E ATLETA É DESLIGADO DO BAHIA

Chegou ao fim o conturbado casamento entre o Bahia e o meia Renato Cajá. Jogador com salário mais alto do elenco tricolor, com vencimento de R$ 300 mil mensais, o atleta foi desligado do clube após um acordo selado na tarde desta sexta-feira, 24, com a diretoria.

“O Esporte Clube Bahia comunica à Nação Tricolor que o meia Renato Cajá não faz mais parte do elenco azul, vermelho e branco. As partes acertaram a rescisão do contrato do atleta, que se encerraria em dezembro, na noite desta sexta-feira (18), em comum acordo. Cajá chegou ao Esquadrão no dia 29 de abril de 2016. Em 40 jogos, marcou 4 gols. O Bahia agradece os serviços prestados e deseja boa sorte no prosseguimento de sua carreira”, informou o clube em nota oficial.

Apesar de não revelar detalhes do acordo, a reportagem de A TARDE apurou que o Bahia vai pagar ao atleta um percentual do dinheiro que tinha a receber do clube até o final do seu contrato. Até dezembro, Cajá ainda embolsaria cerca de R$ 3 milhões.

Declínio e estopim - Desde o final do ano passado, Renato Cajá já não era mais aproveitado entre os titulares do técnico Guto Ferreira, perdendo a posição para Régis. Altamente criticado por torcida e imprensa, e longe de apresentar um futebol próximo daquele que demonstrou na Ponte Preta e até mesmo no Vitória, ele quase foi emprestado à Macaca há três semanas, mas o alto salário ‘melou’ o negócio, uma vez que o time paulista não queria pagá-lo integralmente e nem o atleta aceitou uma redução parcial nos seus vencimentos.

Insatisfeito com a reserva, Cajá teve um ato de indisciplina no último jogo do Bahia, quando se negou a entrar em campo há cinco minutos do final do duelo com o Fortaleza. Após discussão com o técnico Guto Ferreira, ele foi ainda xingado e pressionado por torcedores nas arquibancadas da Arena Fonte Nova.

O ato gerou polêmica e foi repreendido pelo presidente Marcelo Sant’Ana, que teve nele o principal investimento em um atleta de sua gestão. “Foi um ato de indisciplina. Existe uma ordem no clube, que quem escala o time é o técnico. Se ele acha que o atleta tem que jogar 90 minutos ou um minuto, o jogador tem que ser profissional como a instituição, como a instituição é profissional com os seus funcionários, seus jogadores, seu corpo administrativo”, disse o dirigente após o jogo.

Até a atualização desta reportagem, o jogador não havia se pronunciado sobre sua saída. Seu destino mais provável segue sendo a Ponte Preta. (As informações do A Tarde)

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