A estiagem que atinge diversas regiões do estado é tanta que subiu de dois para 21 o número de municípios baianos que vivem racionamento de água.
O ano de 2016 chegou ao fim com Vitória da Conquista e Belo Campo nessa situação. Agora, outros 19 municípios se juntam a eles. São elas: Queimadas, Santaluz, Senhor do Bonfim, Jacobina, Jaguarari, Caldeirão Grande, Andorinha, Itiúba, Ponto Novo, Filadélfia, Seabra, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Novo Horizonte, Bonito, Palmeiras, Tapiramutá, Entre Rios e Morro do Chapéu, além das localidades de Angico (distrito de Mairi), Umbuzeiro (distrito de Mundo Novo) e Altamira (distrito de Conde).
De acordo com a Embasa, a medida extrema do racionamento foi adotada por conta da diminuição do nível dos mananciais utilizados para o abastecimento dessas regiões.
Situação de emergência - Mais da metade dos municípios baianos declarou situação de emergência por conta da seca. Ao todo são 223, que representam 3,2 milhões de pessoas afetadas. O problema é que a seca, que antes só afetava o semiárido, hoje atinge várias partes da Bahia. “Temos municípios no extremo sul do estado que declararam situação de emergência”, informou o superintendente de Proteção e Defesa Civil do Estado, Paulo Sérgio Luz.
Segundo ele, desta vez há um quadro de pré-colapso para 80 cidades. “Se não chover nos próximos 90 dias, pode faltar água nessas cidades. Na Bahia nunca tivemos essa situação. É a pior seca da história, apesar de não ter ninguém morrendo. Começou em 2011, em 2012 se intensificou e, em todos os anos seguintes, a chuva veio abaixo da média”, explicou. Segundo ele, a população da cidade fica apavorada diante da iminência da falta de água. “O semiárido está virando deserto e o Sul da Bahia virando semiárido. É preocupante a abrangência da seca.”
Pedido de ajuda - O presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Eures Ribeiro, e prefeitos que representam as regiões mais afetadas pela estiagem terão uma audiência amanhã com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para discutir a situação da falta de água e da fome provocadas pela seca que tem castigado os municípios baianos. (As informações do Correio)
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