Até ser localizado o que pode ser os restos mortais de Hugo Ferrara, o Corpo de Bombeiros que atua na Chapada Diamantina participou de três etapas de buscas, todas com cães farejadores, aparato aéreo e apoio dos guias locais. As duas operações iniciais foram feitas em um período de quase um mês.
Equipamentos de salvamento em altura, descida e subida vertical, GPS, rádios comunicadores e telefones via satélite também foram utilizados. Apenas objetos não relacionados com o espanhol foram encontrados. Até que, em abril desse ano, um guia local encontrou uma bolsa térmica, em uma área remota, onde visitantes e até mesmo locais não costumam frequentar. Na bolsa, foram encontradas a peruca que Hugo utilizava para fazer malabares, dois celulares e um pen drive.
Mas o que levou os Bombeiros ao local onde estavam os restos mortais foi um diário que Hugo Ferrara escreveu. “Ele narra que teria se acidentado e caído numa fenda e fraturado um dos joelhos e o pulso. Ele ainda tentou sair dessa espécie de fenda. Mas a situação ficou difícil. Ele só enxergava a luz do sol entre 11h da manhã e 14h”.
Os escritos foram fundamentais para a localização. “Os relatos através de palavras chaves e do conhecimento da região pelos Bombeiros posicionaram qual seria a suposta direção das buscas e qual poderia ser a mais provável área do acidente”, explica Jean Vianey Carapiá Freire, subcomandante do 11° Grupamento de Bombeiros Militares – Itaberaba. (As informações do Correio)
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