Em entrevista para a revista ‘Isto É’, o presidente Michel Temer disse não acreditar que o seu ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures, o denuncie em mais uma das delações premiadas da Lava-Jato. O deputado foi preso depois de ter sido flagrado recebendo propina de R$500 mil reais paga pela JBS.
O presidente disse que não se arrepende de nada que fez durante o seu mandato e assume que errou ao ir a compromissos não agendados oficialmente. Temer também revelou que pode mudar o comando da Polícia Federal, mas sem interferir no andamento da Lava-Jato.
“Fui secretário da Segurança Pública em São Paulo, duas vezes, e eu tinha que ter pessoas da minha confiança em certos cargos, então eu mudava delegado-geral, mudava o comando da Polícia Militar quando necessário. A mudança do diretor da PF vai depender do novo ministro", explicou.
Sobre a conversa com Joesly, o presidente comentou que não esperava uma repercussão tão grande. “Não achei que seria uma gravidade tão imensa (a conversa com ele). Já ouvi tanta coisa na vida. Várias pessoas vêm me falar coisas. E meu estilo não é agressivo. Olha, você está preso. Isso eu não faço. Eu vou examinar. Se eu conhecer a personalidade do indivíduo que está me falando as coisas, tomarei providências de acordo com o conhecimento que eu tenho da sua personalidade. Farei dessa maneira”, ressaltou. (As informações do O Globo)
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