Os consumidores têm até hoje para comprar passagens da companhia aérea Gol sem ter que pegar pelo despacho de bagagens. Em maio, a Gol já havia anunciado que iniciaria a cobrança por bagagem despachada a partir de 20 de junho. As novas regras passarão a valer para bilhetes vendidos após essa data. Os clientes que compraram passagens antes das novas regras entrarem em vigor continuam com direito à franquia de 23 quilos.
A empresa promete lançar uma nova classe tarifária promocional, a tarifa Light, para clientes que aceitarem viajar só com a mala de mão de até 10kg.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) editou novas regras para a franquia de bagagem no transporte aéreo brasileiro. Antes, elas não podiam cobrar taxas adicionais pelo despacho de bagagem. O preço, na prática, estava embutido no valor da passagem.
A nova regra deveria entrar em vigor em 14 de março, mas uma liminar obtida pelo Ministério Público de São Paulo impediu a mudança. A decisão foi revertida no dia 29 de abril.
Azul Linhas Aéreas
A Azul foi a primeira empresa a implementar mudanças no sistema de bagagens e começou no dia 1º de junho, a comercializar tarifas promocionais.
O cliente da Azul que comprar a passagem com desconto pode escolher pela compra ou não do serviço de bagagem despachada. Nessa modalidade, se o cliente mudar de ideia, deverá pagar R$ 30 para despachar uma mala de 23 quilos.
Os descontos oferecidos pela Azul para quem não despachar bagagem variam de 12% a 30%. Por exemplo, um voo de Viracopos a Cascavel (PR) passa de R$ 231,90 para R$ 201,90 para quem não quiser levar malas. Já para ir de Viracopos a Curitiba, a tarifa cai de R$ 99,90 para R$ 69,90, segundo informações divulgadas pela empresa.
Outras companhias
A partir do início de julho, a Latam vai começar a cobrar pelas bagagens em voos domésticos e a oferecer preços diferenciados para passageiros que optarem por não despachar bagagens. Segundo a empresa, o preço da primeira mala será de R$ 30 para compras antecipadas. A companhia já fez mudanças na franquia de bagagens, que passou a ser de uma mala de 23 quilos, no caso de voos nacionais. Atualmente, esse já é o peso permitido, mas não há limite de volumes despachados.
A Avianca decidiu não cobrar pelo despacho de bagagens no momento. A companhia prefere estudar a questão nos próximos meses para criar produtos tarifários customizados, com o objetivo de melhor atender às necessidades dos diferentes perfis de clientes. (As informações do Correio)
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