quarta-feira, 16 de maio de 2018

POLÍCIA DE GOIÁS PRENDE PILOTO DE HELICÓPTERO URILIZADO PARA EECUTAR CHEFES DO TRÁFICO

O piloto Felipe Ramos Morais, de 31 anos, suspeito do envolvimento na emboscada que executou Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, Fabiano Alves de Souza, o Paca, considerados dois chefes de uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas do país, foi preso pela Polícia Civil de Goiás nesta segunda-feira (14).

De acordo com o G1, o homem foi localizado em um condomínio de luxo em Caldas Novas. A corporação contou que, na verdade procurava um piloto de Anápolis que estava desaparecido e era suspeito de trazer drogas do Paraguai para Goiás. No entanto, Felipe foi encontrado no lugar dele, usando um documento falso.

À Polícia Civil, o preso teria dito que usava o documento falso por ter feito serviços para organizações criminosas e ter medo de ser encontrado por esses grupos. O homem tem um mandado de prisão em aberto no Ceará, no entanto, a corporação informou à TV Anhanguera que o processo corre em sigilo e não pode informar por qual crime ele é procurado, conforme informação do G1.

O preso deve ser recambiado para o Ceará por causa do mandado de prisão em aberto e deve responder, em Goiás, pelo crime de uso de uso de documento falso. Felipe mantém em Goiânia (GO) uma empresa de aluguel de aeronaves. São quatro helicópteros modelo Robinson 44 no nome da empresa dele, sem intermediários.

Duas das aeronaves da empresa, porém, não podem voar: uma era usada por Felipe quando ele foi preso transportando pasta base de cocaína em 2012, e a outra quando ele foi preso novamente suspeito do mesmo crime em 2015.

Emboscada

Felipe era piloto do helicóptero usado na operação em que os chefes do tráfico foram assassinados. Na época, ele informou, por meio de seu advogado, que foi contratado por Wagner Ferreira da Silva, conhecido como Cabelo Duro, também da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e executado a tiros na frente de um hotel em São Paulo dias depois.

O piloto afirmou que deveria levar passageiros do Ceará para São Paulo, mas foi obrigado a pousar pouco depois da decolagem. Felipe negou ter simulado uma pane na aeronave e disse que viu as execuções na reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza.

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