A notícia de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estaria ”boicotando” a cidade de São Paulo da Copa do Mundo de 2014 repercutiu de forma antagônica em diferentes esferas do poder, dependendo do interesse envolvido.
Enquanto a CBF nega a notícia – publicada no jornal Estado de S. Paulo – e o governo paulista não comenta o fato; políticos ligados a realização da Copa na Bahia analisam possíveis proveitos que Salvador pode ter com o imbróglio gerado. “Seria bom se São Paulo não pudesse participar da abertura, assim as chances de Salvador aumentariam bastante”, diz o deputado federal baiano José Rocha (PR).
Amigo próximo de Ricardo Teixeira, Rocha não acredita que a CBF esteja ‘sabotando’ a capital paulista do Mundial. “O governo de São Paulo precisa correr contra o tempo, isso sim que é importante. Quanto a minha amizade com Ricardo Teixeira, é lógico que tentarei conversar com ele para influenciar na decisão de Salvador ser a cidade de abertura do Mundial brasileiro”, complementa.
O secretário da Secopa Bahia (Secretaria para Assuntos da Copa do Mundo), Ney Campello, é mais comedido ao comentar a situação paulista. “Nossa postura é não criticar outras sedes do Mundial, por entender que a melhor forma de fortalecer a Copa do Mundo é com todas as cidades em igualdade de disputa”, diz Campello, que ainda completa: “Salvador tem aumentados suas chances de receber a abertura da Copa todos os dias, mas sem dúvidas que São Paulo é a grande favorita“, emenda.
Além de Salvador e São Paulo, Belo Horizonte e Brasília também estão vivas na briga pela abertura do Mundial de 2014. (As informações do A Tarde)
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