O secretário de Serviços Públicos de Salvador, Marcelo Abreu, anunciou que estão sendo feitos estudos para avaliar a possibilidade de encontrar novos espaços para os ambulantes, reduzindo a quantidade deles em áreas saturadas.
Abreu acredita que até 2014 será necessário fazer um novo reordenamento para tentar melhorar questões como mais espaços para circulação de pessoas e redução de conflitos entre os trabalhadores informais e o comércio legal, levando-se em consideração questões sociais.
A capital baiana tem cerca de 35 mil ambulantes, sendo 12 mil cadastrados. A maioria, como Maria Neuza Rocha Santos, 44 anos, vive em permanente embate com a fiscalização.
Segundo ela, os “rapas” aumentam a repressão em períodos festivos e deixam os camelôs sem recursos para sustentar a família. A resolução de problema tão complexo é vista como impossível pelo presidente da Associação de Ambulantes, Marcos Almeida. “A situação saiu do controle. Podem construir 10 camelódromos que não dá jeito”, diz.
O descrédito atinge também especialistas, como o professor da Ufba e geógrafo Clímaco Dias. “Só diminuindo a desigualdade social é que o problema será resolvido. Solução só a longo prazo”, acredita. (As informações do A Tarde)
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