Se a Câmara dos Deputados fosse igual às empresas, o desempenho da bancada baiana em 2011 viraria motivo para uma conversinha na sala do chefe. É que, no ano passado, os 39 representantes do estado na Casa conseguiram aprovar apenas três projetos de lei de autoria própria. Ou seja, um para cada 13 parlamentares. Número bem abaixo da média nacional, na qual 513 deputados emplacaram 135 matérias, uma para cada quase quatro.
No entanto, das três leis criadas por parlamentares da Bahia, somente uma está na cota de um autal integrante da Casa: a Lei 12.391/11, de autoria de Luiz Alberto (PT), que inscreve no livro Heróis da Pátria - publicação do Congresso ara imortalizar personalidades históricas – os comandantes da Revolta do Búzios, ou dos Alfaiates, movimento de independência deflagrado pelos baianos em 1798.
As outras duas são do deputado licenciado Zézeu Ribeiro (PT), atual secretário de Planejamento do estado, e da ex-deputada Tonha Magalhães (PR). Porém, ambas pecam pela pouca relevância social. A do petista (Lei 12.583/11) homenageia o escritor mineiro Guimarães Rosa, cujo nome agora batiza a ponte construída sobre o Rio São Francisco e que liga os municípios de Carinhanha e Malhada. A da ex-deputada republicana (Lei 12.448/11) vai na mesma linha: modifica o nome do Porto de Aratu para Porto de Candeias. (As informações do Correio)
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