Apesar de todos os esforços da Secretaria de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (SESP) que faz rondas permanentes e preventivas para evitar roubos de fiação elétrica, depredação de lâmpadas e equipamentos, os atos de vandalismo tem sido recorrentes em Salvador. Nos quatro primeiros dias de carnaval, essas cenas se repetiram, a maioria delas fora do circuito da festa.
Quinta feira da semana passada 3.200 metros de fiação elétrica foram furtados no bairro do Cabula. E ontem, domingo (19) os vândalos atacaram na região do aeroporto, levando 200 metros de fiação subterrânea na Avenida Caribé – próximo ao viaduto de acesso ao aeroporto - 100 metros de fios no trecho do bambuzal do aeroporto e quantidade ainda não estimada de fiação no Acesso Norte.
Na madrugada de hoje, segunda feira (20), as equipes da Coordenadoria de Iluminação Pública (CIP) da SESP constataram o furto de grande quantidade de tampas de alumino das caixas dos quadros de medição da rede de iluminação pública nas Avenidas Paralela, Manoel Dias da Silva, Otávio Mangabeira e Luis Eduardo Magalhães e no Vale do Canela.
De imediato, o secretário Marcelo Abreu, titular da SESP, determinou que os técnicos em iluminação da SESP coloquem tampas de compensado nos quadros de medição atingidos, para evitar possíveis acidentes, pois, sem as tampas a fiação e os disjuntores ficam à mostra e podem causar acidentes.
“No período de carnaval temos um grande fluxo de pessoas, e em todos os horários, nessas avenidas onde ocorreram os atos de vandalismo. Por isso, a reposição dos equipamentos furtados tem que se imediata, mesmo que paliativa. Quanto à fiação elétrica, além da imediata recolocação dos cabos furtados, o que está sendo feito hoje mesmo, vamos reforçar nossa parceria com as polícias Militar e Civil e mesmo com a nossa Guarda Municipal, que muito nos têm ajudado, com o objetivo de inibir cada vez mais a ação dos vândalos contra a iluminação pública”, explica o secretario Marcelo Abreu.
Os atos de vandalismo contra a iluminação pública causam, segundo Marcelo Abreu, prejuízos de aproximadamente R$ 3 milhões por ano aos cofres da prefeitura.
Por: Sergio Tonielo
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