quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

APOIO DO PSC À CANDIDATURA DE GEDDEL AO GOVERNO ESTÁ PRATICAMENTE FECHADO

Está praticamente fechado o apoio do PSC à candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ao governo, repetindo a aliança firmada entre os dois partidos nas eleições de 2012, quando os sociais cristãos apoiaram o radialista Mário Kertész na disputa pela prefeitura de Salvador. A negociação para atrair o PSC é, até agora, o mais bem-sucedido movimento de Geddel sobre as legendas da base do PT do estado. Manobra que inclui ainda conversas com o PDT, em menor grau, e com o PP, em estágio mais avançado e costuradas sob as bênçãos da cúpula nacional das duas siglas.

Vara de pescar - As articulações de Geddel com o PP e o PDT ocorrem no rastro da batalha entre os dois partidos pela vaga de vice na chapa do candidato petista, Rui Costa. Caso o PP acabe derrotado na queda de braço, opção considerada pelos peemedebistas a mais difícil de ocorrer, crescem as chances de ter o apoio da sigla liderada na Bahia pelos deputados federais Mario Negromonte e João Leão. Com o PDT, a maior dificuldade é convencer o novo presidente estadual da legenda, o deputado federal Félix Mendonça Jr, que prefere manter a aliança com o PT.

Encontros e partidas - Entre líderes da base petista e da oposição, é certo que a tendência de adiar a escolha do candidato a vice de Rui Costa vem da cautela do governador Jaques Wagner para não perder o apoio de duas siglas com capilaridade política e tempo de TV. Pelas previsões das duas alas, Wagner tentará arrastar ao máximo a decisão, para impedir que PP e PDT tenham mais prazo para negociar. Entre os oposicionistas, a tática será a mesma, mas por efeito reverso: atrasar a definição do vice e oferecer a quem perder o duelo no campo adversário. (As informações do Correio)

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