Por meio de medida provisória publicada nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União, a presidente Dilma Rousseff decidiu liquidar, reduzir ou facilitar a liquidação de dívidas da maioria das famílias assentadas pela reforma agrária no País. A medida envolve de financiamentos concedidos para a instalação na terra e construção de casas até créditos para a produção que deixaram de ser pagos. O governo ainda não tem números exatos sobre o tamanho da dívida, cujos contratos se estendem até 1985, e de famílias que serão beneficiadas.
A estimativa, porém, é que, do total de 1 milhão de famílias assentadas, pelo menos 800 mil podem se beneficiar. A maior quantidade está concentrada nas regiões Norte e Nordeste, onde ficam 80% dos projetos de reforma agrária realizados no País. A medida, anunciada ao apagar das luzes de 2013, ano em que a presidente enfrentou críticas dos movimentos sociais pelas poucas realizações na área da reforma agrária, e às vésperas do ano eleitoral, era uma das principais reivindicações desses movimentos.
A presidente Dilma também anunciou a incorporação de 92 novas áreas para assentamentos rurais. No total serão 194 mil hectares, que passarão a abrigar 4.638 famílias, cerca de 12 mil pessoas. $Promessa$ Somadas a oito áreas que haviam sido destinadas a assentamentos em outubro, chega a 100 o total deste ano. Distribuído por 16 Estados, esse conjunto de assentamentos é o que havia sido prometido pela presidente em encontro com representantes de sem-terra. (As informações do Estadão)
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