Das 548 mil pessoas que superlotam as unidades prisionais brasileiras, apenas 722 delas foram acusadas por corrupção, o equivalente a 0,1% do total de presos no país – entre os que já cumprem algum tipo de pena ou aguardam o julgamento na prisão. Ou seja, 99,9% da população carcerária respondem por outros tipos de crime, segundo o último relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.
De acordo com o site Congresso em Foco, que analisou os relatórios estaduais do Depen, nos estados do Acre, Alagoas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe não havia presos por corrupção em dezembro do ano passado, quando foi realizado o levantamento.
A pesquisa anual, que deve ser atualizada em janeiro, aponta que os crimes contra a administração são responsáveis por levar à prisão apenas 2,7 mil pessoas – o equivalente a 0,5% de todos os preso no Brasil. Ainda assim, houve um crescimento de 133% nas prisões por essa categoria de crime nos últimos quatro anos.
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