Foram oito anos vivendo num barraco improvisado, feito com restos de madeira e sem esgotamento sanitário, na comunidade da Portelinha, na Fazenda Grande II. Mas, ontem, a diarista Jocelane Simões Miranda e os três filhos Joanderson, Maria Fernanda e Maria Eduarda arrumavam o resto das coisas para levar para o novo endereço, um apartamento novinho em folha no Loteamento Fazenda Grande 15A. Animada, ela já comprou cama, sofá, colchão e até um home theater para a casa nova. “Não quero nada velho”.
Para lá foram levadas as 232 famílias que moravam na comunidade e que foram beneficiadas pelo Minha Casa Minha Vida. Eles pagarão entre R$ 25 e R$ 80 mensais por dez anos. “Está ótimo! Eu pagava R$ 200, R$ 300 quando morava de aluguel. Depois não deu mais pra pagar e eu vim pra cá”, contou a cuidadora de idosos Valdilene Santos de Menezes. Ela foi a primeira moradora a receber as chaves do novo apartamento.
O prefeito ACM Neto participou da cerimônia. “Essas pessoas viviam nas piores condições possíveis. A gente vai transformar a vida delas, e nenhuma época melhor que o Natal para fazer isso”, disse o prefeito. Segundo ele, a prefeitura mapeia outras comunidades para também serem beneficiadas pelo programa.
Uma delas é a Paz e Vida, na Mata Escura, onde moram 900 famílias. “Até 2016, queremos 15 mil novas habitações na cidade de Salvador”, planejou. A Portelinha passará por uma urbanização para novas construções do programa. (As informações do Correio)
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