O pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), teceu elogios ao seu adversário, o também presidenciável Eduardo Campos (PSB), e sinalizou aproximação política ao dizer que gostaria de estar junto com Campos e Marina Silva em 2015. A declaração de Aécio mostra afinidade entre os dois presidenciáveis contra a adversária comum, a presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição.
"Eu não consigo ver o Eduardo como adversário. Somos companheiros de anos", afirmou Aécio. E completou: "Quem sabe em 2015 não podemos estar juntos, eu, Eduardo Campos e Marina Silva, todos juntos num processo de construção do Brasil", afirmou o pré-candidato já ao final do seu discurso no Fórum Empresarial de Comandatuba.
Da parte de Campos, apesar de não ter rebatido - não tinha mais direito à fala no momento -, a aproximação não pareceu estranha. Ao lado do governador Jaques Wagner (PT-BA), o socialista consentiu com gestos de cabeça todas as vezes em que foi citado pelo adversário Aécio no primeiro turno das eleições 2014.
A sinalização de que o pacto de não agressão entre Aécio e Campos existe e mantém-se vigente foi criticada, publicamente, por Paulo Rabello de Castro, economista responsável por um documento entregue aos pré-candidatos. "Se eles não fazem oposição, nós, os empresários, temos que fazer", afirmou Castro. (As informações da Agência Brasil)
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