A presidente Dilma Rousseff gastou quase uma hora de seu jantar de duas horas e meia com a comunidade judaica para cumprimentar, um por um, todos os cerca de 80 convidados, tirar fotos e fazer diversos selfies com os presentes. Além disso, em seu discurso, Dilma fez questão de mostrar empatia com os convidados e fez citações nominais e lembrou de situações que já havia vivido com alguns dos participantes.
A estratégia marca uma mudança de postura da presidente, que é pré-candidata à reeleição, em relação ao empresariado.
Bastante criticada pela falta de diálogo com a classe empresarial, Dilma tem intensificado sua agenda com representantes do setor. Em duas semanas, a presidente esteve com representantes da indústria por duas vezes e hoje, em São Paulo, foi uma convidada, segundo alguns participantes, "bastante simpática e sensível" com a comunidade judaica.
Durante o jantar, oferecido pelo presidente da Confederação Israelita do Brasil, o médico Claudio Lottenberg, Dilma falou de economia, citou números que o governo vê como positivos, elencou programas bem sucedidos como o Mais Médicos e falou também de Copa do Mundo.
Segundo Lottenberg, a presidente se mostrou bastante preparada e afirmou que as críticas à situação econômica atual são parte de um processo natural de "estagnação" que ocorre em períodos pré-eleitorais e que questões como instabilidade cambial e inflação "estão sob controle". "Ela disse que quando chegar em novembro, as coisas vão melhorar", afirmou. (As informações da Agência Estado)
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