A falta de segurança na capital está comprometendo até a saúde pública no bairro de Cajazeiras. Depois de quatro arrombamentos em menos de dois meses, o atendimento do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II Nise de Oliveira, que fica na Fazenda Grande 3, foi suspenso.
Os 370 pacientes da unidade estão sem consultas psiquiátricas há 15 dias e o tratamento médico está comprometido. Por conta da falta de atendimento, os pacientes fizeram um protesto, ontem, e realizaram uma assembleia para discutir a situação.
No último assalto, que aconteceu na madrugada de segunda-feira, remédios controlados como Rivotril e Olanzapina foram levados pelos bandidos, além de um aparelho de som. Eles entraram pelas telhas da sede. Apenas dois vigilantes fazem a segurança da pequena casa durante o horário de funcionamento, das 8h às 17h. O imóvel é rodeado de matagal e tem um portão frágil, que facilita a entrada dos assaltantes.
Em nota, a Polícia Militar informou que o policiamento ostensivo no bairro é feito pela 3ª CIPM/Cajazeiras, com radiopatrulhamento por meio de viaturas e apoio da Rondesp BTS, que realiza abordagens na localidade.
Também via comunicado, a prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informou que está procurando um imóvel para alugar e transferir a sede da unidade, que “ofereça mais segurança aos usuários e pacientes, bem como esteja em melhores condições estruturais”. (As informações do Correio)
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