sábado, 2 de agosto de 2014

SECRETÁRIO DIZ QUE LEI DE ALIENAÇÃO DE TERRENOS É MAIOR ENTRAVE PARA CRIAR HOSPITAL DO MUNICÍPIO

Se tudo correr como esperado, a Secretaria de Saúde de Salvador pretende pôr em funcionamento até o fim da gestão atual um hospital de grande porte gerido pelo Município. Pelo projeto, a unidade de saúde funcionará na zona norte da cidade, entre os bairros de Cajazeiras e Pau da Lima, perímetro dos mais populosos da cidade e onde há um maior déficit de leitos.

O hospital deve ser construído através de uma Parceria Público Privada (PPP), mas o que pode emperrar o propósito tem a ver com a lei de alienação de terrenos em que a prefeitura pretende vender ao todo 62 áreas (várias delas sob litígio judicial, além de estarem em áreas da Marinha e de proteção ambiental) e arrecadar em torno de R$ 300 milhões, destinados também para criação de creches e escolas. “Nós temos uma alternativa de dois ou três terrenos, mas precisaria de uma opinião definitiva do interessado possivelmente na PPP”, disse o secretário José Antonio Rodrigues.

Um “fundo garantidor” também seria criado para viabilizar as obras. Segundo Rodrigues, o hospital viria depois da instalação das unidades de pronto-atendimento nos distritos da cidade. "Nós precisamos realmente de um hospital de referência que dê um suporte maior nas áreas de urgência e emergência", afirmou. A previsão é que a unidade tenha 300 leitos, com Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s) e alas voltadas para cirurgias eletivas, setor também com déficit significativo.

José Antonio Rodrigues diz ainda que, caso Salvador ganhe de fato a unidade, será a primeira criada na cidade, depois do Hospital da Caridade, levantado ainda no longínquo século 16 pelo fundador da cidade, Thomé de Souza. “Estamos com a expectativa que até o final do mandato, o hospital esteja em pleno funcionamento ou no início das obras”, previu.
(As informações do BN)

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