Os gritos de dor dos familiares e amigos do professor de Educação Física George Lázaro Carvalho Nascimento, 29 anos, ecoavam ontem de manhã pela Rua Francisco Góes Calmon, em São Caetano. Era o som do desespero ao ver o corpo do jovem na porta da Academia Planeta Água Azul, onde trabalhava. Ele chegava para trabalhar por volta das 7h30, quando foi morto com um tiro no rosto por um homem que o abordou em uma moto amarela.
Segundo o delegado Alberto Schramm, que fez o levantamento cadavérico, após o disparo o homem fugiu empurrando a moto, que demorou de ligar. A mochila com os pertences de George, incluindo um celular e a carteira, foi encontrada ainda presa ao braço da vítima. Por conta disso, a polícia, que inicialmente considerou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), passou a tratar o caso como execução. No IML, a mãe de George, Cristina Matos Carvalho, 50, informou, porém, que o filho tinha dois celulares e apenas um estava na mochila após o crime.
De acordo com a assessoria da polícia, testemunhas relataram que o homem da moto já aguardava a chegada do professor. A versão confirma o relato do líder comunitário Domingos Moreira. “O que nos foi relatado é que havia um homem sentado, esperando ele chegar. Aí abordou ele e atirou. Para mim, como não roubaram nada, eu acho que pode ter sido execução”, disse.
Apesar dessa versão, os pais da vítima afirmam que o filho era uma pessoa boa e não tinha desavença com ninguém. “Ele era uma boa pessoa, era uma pessoa muito amigável, muito amigo, muito querido”, descreveu o pai de George, o técnico Manoel Nascimento. “Para ele não tinha nada de ruim. Ele já tinha sido assaltado outras vezes e sabia que não iria reagir”, completou o pai. O crime será investigado pelo delegado titular da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), Guilherme Machado. (AS informações do Correio)
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