sexta-feira, 21 de novembro de 2014

OBAMA ANUNCIA REFORMA MIGRATÓRIA POR DECRETO E PROVOCA IRA ENTRE REPUBLICANOS

Como previsto pela Casa Branca, o presidente americano Barack Obama apresentou nesta quinta-feira (21) o seu plano de reforma migratória para regularizar a situação de cerca de cinco milhões de imigrantes em situação ilegal. A ação foi tomada por um decreto e sem consulta ao Congresso, cuja maioria do Senado é republicano, o que gerou reações negativas de líderes do partido opositor. Com o novo programa, contudo, cerca de quatro milhões de imigrantes sem documentos poderão solicitar uma permissão de trabalho de três anos e uma proteção contra a deportação a partir da primavera no hemisfério norte. É necessário que o imigrante esteja presente em território americano há, pelo menos, cinco anos e tenha um filho com cidadania americana ou residência permanente (Green card) nascido antes de 20 de novembro de 2014.

Para os jovens, eles devem estar presentes em território americano desde no dia 1º de janeiro de 2010, tendo chegado ao país antes dos 16 e completado o ensino médio – e não apresentar antecedentes criminais. "Meus companheiros americanos, nós somos e sempre seremos uma nação de imigrantes. Nós também já fomos forasteiros", lembrou Obama, em alusão aos pioneiros do "Mayflower", em seu discurso de 15 minutos.

"O que faz de nós americanos é nosso compromisso compartilhado com um ideal: o de que todos nós somos criados como iguais e que todos nós temos a chance de fazer o que quisermos com as nossas vidas". Os republicanos acreditam que o decreto é inconstitucional, e qualificaram Obama de “imperador”. Também ameaçam paralisar o governo.

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